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Enviada em: 27/05/2019

De acordo com o filósofo iluminista Charles Montesquieu em "O espirito das leis" desenvolveu-se a teoria da divisão dos três poderes. Com isso a primeira república do Brasil adquiriu a fragmentação da proposta e decretou os três poderes que fariam parte do sistema politico brasileiro: Legislativo, executivo e judiciário. O sistema judiciário brasileiro é considerado por muitos como um sistema moroso, ou seja, uma estrutura que não consegue atender às demandas da justiça dentro do ritmo necessário. Para entender o porquê disso, precisa-se saber como funciona o sistema judiciário no Brasil.    O Poder Judiciário é responsável por julgar e aplicar leis no país. Porém, este importante poder passa por inúmeras dificuldades. Muitos afirmam que a justiça brasileira não consegue tomar decisões na velocidade necessária para configurar um bom sistema. Isso ocorre devido ao excesso de demandas que é gerado por inúmeras ações que obrigatoriamente são responsabilidades do judiciário brasileiro, mas que para muitos especialistas não deveriam ser.   Outro agravante é o excesso de leis, muitas vezes mal formuladas, atrelado à falta de aparelhamento estatal, os quais classificam a justiça brasileira como morosa. De fato, a desproporção entre o aumento do número de leis e a baixíssima quantidade de profissionais tornam o conteúdo dúbio durante as análises judiciais, de modo a postergar muitos processos.    Portanto, poderia por intermédio do ministério da Justiça, reduzir e simplificar as leis para que as interpretações duvidosas sejam amenizadas e o andamento processual seja efetivo. Também seria  necessário que o poder público firme parcerias com a iniciativa privada para reformar a infraestrutura, incrementando a informática não só em âmbito judicial como populacional.