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Enviada em: 23/08/2017

Administrar a justiça na sociedade, por meio do cumprimento de normas, leis judiciais e constitucionais. Isso é o que se espera do poder judiciário, constituído por ministros, desembargadores, promotores de justiça e juízes. Todavia, há problemas que afetam o poder judiciário, como o excesso de processos, morosidade e falta de acesso à justiça. Diante disso, é revelada a importância de um país justo e democrático.    A teoria desenvolvida por Montesquieu sobre a tripartição dos Três Poderes propôs uma maior organização na esfera governamental de um estado. Contudo, em muitos casos, há a dependência exclusiva da atuação do poder judiciário, que incentivam uma cultura fortemente “judicialista”. A influência do próprio estado e das grandes corporações que exigiram a busca da justiça para ter os seus direitos garantidos, ocasionou um aumento no número de processos judiciários. Os 80 milhões de processos aguardando decisão e apenas 16 mil juízes para julgá-los, comprovam a desorganização, representando até uma futura vulnerabilidade para a população desacreditar na justiça.    Além disso, consequentemente, há a morosidade. A demora processual no poder judiciário ocasiona a reclamação de quase metade dos cidadãos que procuram a Ouvidoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), muitos deles com processos já julgados ou em fase de execução. Por outro lado, há a falta de acesso à justiça, por meio do problema educacional atrelado a uma dificuldade econômica, já que por não possuir conhecimento dos seus completos direitos e pelas dificuldades financeiras ao ponto de não possuir renda suficiente para arcar com as despesas processuais, ocasiona um desigual acesso que prejudica a democratização.     Infere-se, portanto, a importância do poder judiciário. Cabe ao estado o papel de investir na seleção de mais profissionais na área judicial, por meio da Receita Federal abrindo concursos públicos. Além disso, cabe as autoridades competentes a distribuição de “vale justiça” para aqueles que não possuem renda suficiente para os gastos processuais, como também investir na propagação da informação dos direitos da população por meio de campanhas midiáticas, como propagandas e palestras.  E assim, melhorar a administração do poder judiciário na sociedade.