Materiais:
Enviada em: 21/08/2017

Apesar de viverem em um país considerado uma potência econômica, os cidadãos brasileiros são vítimas constantes de incontáveis problemas sociais, dentre eles é possível salientar as dificuldades do poder judiciário. É de conhecimento geral que os processos em tramitação no sistema judicial desse país é alvo de grande morosidade. Certamente a causa dessa problemática decorre de questões econômicas, constitucionais e suas aplicações.      Pesquisas feitas em 2009 pelo Centro de Estudos das Américas apontam que enquanto em países como Argentina e Canadá, os gastos com poder judiciário  não ultrapassam 0,5% do PIB, em nosso país, esse valor atinge 1,3%. Para Karl Marx, a economia é base da sociedade e determina as relações humanas priorizando o capital em detrimento do bem estar social. Análogo a isso, verifica-se que no Brasil, os elevados custos provenientes dos altos salários de funcionários do sistema forense dificultam a contratação de novos servidores, fato esse que imprime a falta de celeridade no atendimento a crescente demanda de processos.    Destarte, destaca-se que a falta de gestão nesse setor corrobora para esse caótico cenário. Segundo Flavio Caetano, secretário de Reforma do Judiciário do Ministério de Justiça, dos 92 milhões de processos apenas 5%  são de cidadãos. Dessa maneira, evidencia-se a importância de práticas regulamentadoras como forma de combater essa complicação  É possível afirmar, portanto, que o sistema judiciário brasileiro encontra-se deficiente. Desse modo, o governo precisa  investir  na formação de gestores especialistas nesse área de conhecimento e criar órgãos para fiscalizar a eficiência e agilidade nos julgamentos. Além disso é preciso que a população se mobilize por meio de protestos para uma reforma fiscal do setor judiciário a fim de onerar custos com os elevados vencimentos desses magistrados. Assim ter-se-á uma pátria mais igualitária e que atenda de forma mais ampla as necessidades da população.