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Enviada em: 23/08/2017

Ausência da isonomia                 Os fatores históricos-sociais exemplificam como o país sofre com a ineficiência do sistema judiciário. Dessa forma, desde República Oligárquica - em que o desamparo aos escravos libertos e o descaso com os casos de insalubridade dos cortiço - o Brasil traz uma esfera social de desigualdade e segregação, com isso, a justiça não é alcançada por todos.    Segundo a Constituição brasileira vigente, "todos são iguais perante a lei", no entanto, o sistema judiciário não exerce eficientemente a realização dessa conduta. Visa-se que os níveis de desigualdade social e jurídica - em que as formas de tratamento entre classes são alarmantes e há maiores benefícios aos de classes dominantes - são consequências de uma sociedade que acomodou-se ao sistema desigual e a ineficiência do Poder Judiciário.    Contudo, há grupos que manifestam-se violentamente contra todos os empecilhos enfrentados pela falta de isonomia da justiça brasileira. Exemplos disso, são os chamados "justiceiros" - mais uma das consequências da ineficiência judiciária brasileira, no qual, o desamparo acarreta na revolta oprimida, que externiza-se em forma de vingança com as próprias mãos - um ato de rebeldia de natureza comum em toda a história da sociedade.     É imperioso, portanto, que haja uma intervenção governamental com a inclusão popular nas decisões políticas do país, por meio de consultas e votações - disponíveis online -  garantindo melhor democracia e igualdade. Ademais, é admissível que o Poder Legislativo crie leis que garantam que nenhum grupo se beneficie por meios corruptos. Por fim, a discussão crítica, nos mecanismos de comunicação, sobre segregação e desigualdade como resultado de ineficiências judiciárias.