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Enviada em: 26/08/2017

No brasil contemporâneo, o poder judiciário vem perpassando por inúmeras dificuldades. A grande demanda de processo, o alto contingente populacional bem como o sistema burocrático brasileiro, são apontados como a causa da morosidade da justiça. É indispensável o papel deste poder para a harmonia politica, dessa forma medidas precisam ser tomadas para reverter esse quadro.               É importante ressaltar, que o Brasil é um país de dimensões continentais, por isso a tramitação dos processos torna-se dificultosa. Aliado a isso a população brasileira ultrapassa os 200 milhões de pessoas e o número de juízes empregados não é capaz de suprir a quantidade de processos existentes. A alta demanda é realmente uma dificuldade e um reflexo dá má organização estatal, que acaba gerando uma série de consequências negativas. Visto isso, ressalta-se a necessidade de mudanças, uma vez que, segundo Newton todo corpo tende a permanece no estado de movimento ou repouso caso nenhuma força externa seja aplicada sobre ele, ou seja, analogamente a essa teoria se o poder executivo não tomar providências para o impasse a previsão é de que o problema se perpetue para as futuras gerações.                 Outrossim, o sistema burocrático brasileiro é alvo de diversas críticas, dado que, o excesso de regras impostas acaba gerando a morosidade da justiça que causa uma insatisfação populacional. A sobrecarga de processos do poder judiciário é , justamente, uma consequência de tal burocracia supracitada. Órgãos auxiliares ,como o Procon, acabam não conseguindo administrar a demanda processal e, devido à burocrática divisão de responsabilidades destinam os processos ao poder judiciário.             Nessa perspectiva, ficam claras a dificuldades do poder judiciário no cenário nacional. Dessa forma, propõe-se que o Código de Processo Penal e Civil sofram reajustes, na forma de emenda, ou até mesmo uma reformulação completa, visando um equilíbrio na demanda processual e uma maior agilidade no julgamento dos casos. Cita-se ademais, a proposta de retomada de disciplina como a Educação Moral e Cívica nas escolas para que os jovens desde de pequeno fiquem cientes de seus direitos e deveres, para que futuramente tomem decisões conscientes e coerente e sejam colaboradores no processo de reestruturação judicial.