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Enviada em: 29/08/2017

Não se pode negar que as decisões tomadas pelo Estado são burocráticas e muitas vezes lenta, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, o tempo médio de processos em tribunais de 1ª instância, é em torno de 4 anos e 4 meses. Isso se deve principalmente a grande quantidade de processos que cresce a cada dia e um número delimitado de funcionários.   A quantidade de processos que ficam ociosos nas centenas de tribunais de justiça existente no Brasil é fruto da judicialização em massa, no qual cada cidadão não tendo seu direito atendido, sendo previsto pela constituição, ele ingressar com uma ação na justiça para conseguir. Atualmente isso se tornou umas das práticas mais comum para reivindicar algum direito, exemplo disto é a compra de remédios/ cirurgias. Esse fato mostra que a judicialização em massa agrava a eficiência do poder judiciário.   Outro fator agravante é o número de processos que existe nos tribunais, sendo desproporcional ao número de juízes e desembargadores que são efetivados. De acordo com a matéria publicada pela Gazeta do Povo, quase um quarto dos cargos de juizes existentes no Brasil está vago. Assim tendo um número abaixo do aceitável de juízes por habitantes, a morosidade de ações ou processos tende a demorar. Isso mostra que o número limitados de funcionários tende a piorar a situação dos tribunais.  Portanto, a grande quantidade de processos que cresce a cada dia e o número limitado de funcionários, são os principais desafios que agravam o problema da eficiência do poder judiciário. Para solucionar os entraves, é necessário que o governo federal junto com os estaduais, crie mediadores em cidades com mais 200 mil habitantes para causas pequenas como divórcio, inventário de bens, para desafogar os tribunais. Além disso, os Estados precisam preencher periodicamente os cargos de juízes e auxiliares que ficam vagos por muito tempo, através de concursos públicos. Assim a eficiência do poder judiciário irá melhorar.