Enviada em: 28/08/2017

O poder judiciário é composto por ministros, juízes, desembargadores que possuem a função de julgar uma ação ou situações conforme a constituição brasileira. Apesar de todos esses cargos, a justiça brasileira é lenta, o número de processos e presos que aguardam para julgamento são elevados. Pode-se citar como causa: cultura de litigância e a quantidade de servidores desproporcional ao número de processos que entram.   A cultura de litigância pode ser definida como a cultura que os brasileiros têm de levar todos os problemas para serem resolvidos no judiciário, ocasionando na criação de um processo e no acumulo do mesmo, visto que os números de processos que entram são elevados. Apesar do número de ações serem grandes, a justiça é altamente elitizada, sendo priorizadas os processos de pessoas da elite. Como exemplo, apresenta-se o caso do Rafael Braga, negro, pobre e morador de rua, preso por portar menos de 1 quilograma de maconha e continua preso. Em oposição, apresenta-se o filho de uma desembargadora do Mato Grosso do Sul que foi preso com mais de 100 quilogramas de cocaína e já está solto. Diante do exposto, pode-se afirmar que a justiça não costuma ser para todos.   Outra causa que pode ser abordada é o pouco número de servidores para o acompanhamento e o julgamento dos casos. A quantidade de servidores é desproporcional comparando ao número de processos, como consequência juízes precisam ter produtividade quase industrial para compensar o elevado número de casos. E também, nem todos os processos são virtuais, o que dificulta o acesso aos servidores e as partes envolvidas.   O problema pode ser resolvido com as seguintes ações: a oferta de novos concursos públicos dado pelo Governo Federal na área do judiciário visando aumentar a demanda desses para melhorar o atendimento e o acompanhamento nas ações. Além disso, a ação ser julgada por dois juízes de varas diferentes para o não favorecimento de nenhuma das partes. E o aumento de reunião de conciliações para todos os processos.