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Enviada em: 29/08/2017

A morosidade da justiça brasileira é um problema desinente, de tal forma que, vem causando descrédito da população para com o sistema judiciário.Isso deve ser enfrentado,uma vez que, estima-se que o número de processos a serem julgados é indiretamente proporcional ao número de juízes. Nesse sentido, dois fatores  fazem-se relevantes: a burocracia que deve ser seguida no decorrer do sistema e a desordem seguida de corrupção.   Em 1889 o Brasil deixa de exercer o governo Monárquico e passa a ser uma República. Nesse ínterim foi um conceito que esteve em constante mudanças no decorrer da historia, ganhando um caráter em que, o interesse público deve prevalecer em relação ao interesse particular. No entanto, observando com certa minuciosidade e inferência a superlotação das cadeias e penitenciarias brasileiras, a maioria dos presos que habitam esses ambientes são condenados por crimes que, do ponto de vista dos malefícios para a sociedade, são menores que os praticados por poderosos.  Esse cenário, deixa em evidência e discussão o quanto os juízes aparentam ser mais condescendente com os crimes de colarinhos branco.Ademais um bandido considerado da alta sociedade consequentemente  não irá desperdiçar tempo e dinheiro na escolha de um bom advogado. A falta de comprometimento do sistema judiciário para com a sociedade, propicia a ilicitude e estimula o mau caratismo, acarretando em outro problema, o qual leva o cidadão a cometer justiça com as próprias mãos.    Em síntese, parafraseando o jurista Rui Barbosa, uma justiça lenta é a consequência da injustiça institucionalizada. É necessário a contratação de profissionais mais íntegros e preparados, ademais o fornecimento de órgãos julgadores com intuito de fomentar o sistema, além disso é inquestionável o uso de aparelhamento técnico, com a finalidade de tornar os processos mais ágeis.