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Enviada em: 21/08/2017

É possível afirmar que o Poder Judiciário Brasileiro vem enfrentando consequências negativas com o acúmulo de processos nos tribunais e sofre também uma administração errônea do mesmo, visto que o papel da Justiça Brasileira é resolver e não problematizar, uma vez que a nação desse país é dependente da atuação judicial.        Atualmente o cidadão brasileiro que possui um processo trabalhista ou criminal espera um longo tempo para que seu processo seja julgado de maneira que o Poder Judiciário aplique a lei corretamente sobre o mesmo. O que causa toda a deficiência no poder mais importante das leis brasileiras é a morosidade para agilizar um processo, tendo em vista o fator de inúmeros recursos que sobrecarregam os tribunais. A ministra Cármen Lúcia repudia também a justiça feita pelas próprias mãos e cita que os servidores do Poder Judiciário não podem esperar que a sociedade perca a esperança em tão órgão competente.     O excesso de processos nas fileiras de aguardo dos juízes tem só aumentado pois a sociedade é muito dependente do Poder Judiciário em si, uma vez que existem meios mais rápidos de conciliação como o PROCON. O número de magistrados é muito inferior ao número de processos que estão para ser julgados, apontando também um "déficit" na infraestrutura da área, haja vista que não existe paz sem justiça.       Visto isso, faz-se necessário uma correção no sistema de atuação do Poder Judiciário. Para isso, sugere-se a preparação do profissional da área do Direito, antes de mais nada, ser um conciliador. Junto a isso, a falta de aparelhamento Estatal e o não uso da tecnologia ao seu favor favorece a problematização, uma vez que a tecnologia também pode ser aliada a Justiça. Afinal, para James Baldwin, romancista, o confronto nem sempre traz uma solução para o problema, mas, enquanto você não enfrenta o problema não há solução.