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Enviada em: 22/08/2017

A procura por uma justiça coerente a todos os cidadãos mostra-se presente desde o início da busca por cidadania, com o código de Hamurábi. Todavia, o que notamos no Brasil é um sistema lento e ineficiente quando aos julgamentos, prejudicando a moral e a dignidade do povo brasileiro.       A busca por justiça no Brasil é, sem dúvidas, uma atividade que, além de tudo, exige tempo e disposição para encarar o processo judiciário, em que na maioria das vezes incita a desistência do cidadão por conta do tempo hábil necessário para a finalização do mesmo, principalmente quando há necessidade de julgá-lo em estancias extra municipais, tais quais estadual e federal.       Aliado a condição de tempo, o fator econômico é outro limitante a realização da justiça, pelos altos custos encontrados ao contactar um advogado para deferir as ações legais acerca do processo faz com que cada vez mais brasileiros, em sua grande maioria, de baixa renda, sofra injustiças descaradas por não conseguirem superar os tramites e burocracias exigidos pela ação judiciária, fazendo-os desistir do processo.       Outro fator determinante para a falha do sistema judiciário é a sobrecarga legal dos quais a executam, onde cada juiz encontra mais de 5000 processos a julgar e muitas vezes realizando decisões precipitadas por conta da exigência de agilidade nos casos, podendo gerar falhas no processo de análise e decisão final.        Tendo isso em vista, é indispensável que haja uma adequação do sistema judiciário quanto ao número de juízes atuantes, visando a redução drástica do número de casos em espera, aliado a ação da OAB, na disposição de exigir extrema qualificação comprovada aos executores, afim de tornar o processo mais justo e eficiente.  Sendo também viável a interferência de sindicatos e até mesmo organizações privadas, pela promoção da negociação amigável entre as partes, de forma ágil e econômica, reduzindo a criação de novos casos a nível legal.