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Enviada em: 25/08/2017

O Poder Judiciário é essencial a toda organização política. No entanto, atualmente enfrenta diversas problemáticas dificultando os tramites judiciários, que precisam serem erradicadas.  Nesse aspécto dois fatores fazem-se relevantes: O excesso de processos e a morosidade. Na Baixa idade Média, foi primordial para a formação do Estado democrático em que vivemos pois, foi através da instituição dos juizados reais, que se pôde alcançar a paz e a justiça às populações mais pobres, exploradas e menosprezadas pelos barões feudais. "O excesso de processos deve-se ao processo de redemocratização do Brasil, que fez com que as pessoas tivessem um nível mais elevado de cidadania", afirma o ministro do STF, Luiz Roberto Barroso. Haja vista, que em 2012, 92 milhões de causas tramitam no Judiciário, esse número corresponde a aproximadamente duas ações por habitantes, segundo, o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Flávio Caetano. Em virtude disso, aumenta a morosidade dos pleitos, que por exemplo no Rio de Janeiro duram em média quatro anos devido ao acúmulo, cenário de uma Justiça que não anda. A situação se agrava nas capitais, onde as demandas são maiores como: na capital fluminense e paulista, onde um Juiz precisa dar conta de 310  mil processos, segundo entrevista do jornal O GLOBO. Esse número supera, e muito, a média nacional, de 5,6 mil processos por juiz da primeira instância.  Para suprir as demandas e fazer com que haja agilidade nos vereditos, é necessário, portanto, que sigam-se exemplos como o da vara de Florianópolis ,onde há uma organização do trabalho, criam-se metas e, claro, existe uma boa equipe para dar suporte. Além disso, é preciso que  a OAB implante projetos, que capacitem com melhor acessibilidade advogados, para que se tornem juíses, a abertura de concursos para novas contratações também faz-se necessário.