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Enviada em: 31/08/2017

No livro "O Espírito das Leis", Montesquieu propõe a divisão do poder político em três esferas: Executivo, Legislativo e Judiciário, a fim de melhor ordenar a política. Nesse sentido, percebe-se a importância desses até os dias atuais, em destaque ao judiciário que tem o papel de resguardar os direitos dos indivíduos. Contudo, a morosidade da justiça e a falta de meios alternativos para resoluções de conflitos têm sobrecarregado esse âmbito.       Em primeiro plano, é válido salientar que uma eficaz atuação dos juízes é necessário para um bom funcionamento do sistema judiciário. Segundo Aristóteles, "a base da sociedade é a justiça". Todavia, observa-se pouca dedicação dos juízes atuantes que não têm adequado um tempo necessário para solucionar julgamentos acumulados. Desse modo, a justiça brasileira tem prosseguido deficitário, tendo como uma das causas esse tipo de conduta.       Em segundo plano, é importante ressaltar que é persistente no Brasil uma cultura de dependência do sistema jurídico. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, o gasto do poder judiciário ultrapassa 70 milhões de reais. Logo, nota-se que a pouca procura dos indivíduos por meios alternativos para solucionar desavenças, principalmente em relações trabalhistas, tem feito aumentar o número de processos judicais. Dessa maneira, o custo para manter o funcionamento desse sistema tem sido elevado.       Por tudo isso, é necessário ação do Estado e da sociedade. Assim sendo, o governo deve exigir dos cursos de direito uma carga horária específica para aulas práticas que demonstrem como juízes devem otimizar seu tempo, a fim de render no horário de trabalho. Outrossim, as pessoas devem tentar solucionar seus conflitos através de conciliações ou autocomposições, de modo que  evite o aumento de processos judiciais. Sob tais perspectivas pode-se apaziguar as problemáticas enfrentadas nesse âmbito.