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Enviada em: 02/09/2017

O filósofo Aristóteles afirma que, ´´A base da sociedade é a justiça´´. Nesse sentido, na sociedade brasileira a judicialização das relações, tem trago problemáticas que permeiam a falta de pacificação, direitos e deveres entre os cidadãos, bem como, a incapacidade do judiciário de atender a uma enorme demanda de processos. Tal situação, demonstra uma sociedade carente de ações conviviais aonde a empatia prevalece em detrimento da altercação, assim entender as especificidades desse cenário faz-se necessário.   Primeiramente, tornou-se cotidiano a questão judicialista em que situações que poderiam ser resolvidas por meio do diálogo e acordo entre as partes, são convertidos em processos judiciais. Não obstante, pela falta de ética entre relações trabalhistas ou mesmo questões que envolvem estado, direitos só são conseguidos por meio de processos judiciais. Com isso, como afirma Isaac Newton ´´toda ação tem uma reação ´´. E por conseguinte, a sobrecarga do poder judiciário ocasiona lentidão de ações judiciais e o sentimento de falta de justiça.     Nesse ínterim, surge a banalização do mal, que a forma que Hannah Arendt explica como a falta de pensamento critico provoca a privação da responsabilidade. O que pode levar o individuo a querer fazer justiça com as próprias mãos. Porquanto, é fundamental que o judiciário garanta justiça, e isso pode ser por vias alternativas para resolução de problemas.   Não obstante, Emille Durkheim diz que a sociedade funciona como um organismo biológico e se funciona mal, entra em colapso. É o que acontecido com o país, pois além de não haver a cultura do diálogo em conflitos judiciais, o sistema judiciário ainda não PE modernizado, mo que cerne a processos judiciais eletrônicos. Com a falta dessa informatização o impasse entre justiça efetiva e tardia ocasiona um estado patológico a sociedade.    Fica claro, portanto, que se a base da sociedade é a justiça ela precisa ser bem sucedida. Para isso, faz-se necessário que o judiciário promova ações de diálogos entre as partes de um processo, por meio de mutirões de mediação a fim de resolver conflitos de forma pacificas. Deve-se também modernizar a formas de processos, por meio da informatização do judiciário como, processos judiciais eletrônicos, aonde o cidadão tem acesso de forma transparente. Além disso, o cidadão deve conscientiza-se sobre a cultura da paz, bem como, usar o diálogo antes da via judicial a fim de tentar resolver conflitos. Dessa forma, ter-se-à , uma sociedade saudável e convivial.