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Enviada em: 24/08/2017

Uma das máximas de Aristóteles é a base da sociedade é a justiça. Desse modo, para melhor atender a população e garantir a isonomia de direitos é preciso superar as dificuldades do poder judiciário no Brasil. Entre elas destacam-se a morosidade e os privilégios, entraves significativos para o andamento processual.    A morosidade do judiciário brasileiro é inegável, anualmente, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a taxa média de congestionamento dos Tribunais é de 50,5%. Assim de fato pode-se pontuar como causas, os advogados, que se valem de inúmeros recursos e abarrotam os fóruns, não buscando medidas conciliatórias. Também tem-se a falta de aparelhamento estatal, a adesão as tecnologias é pouco estudada e incrementada nas ações judiciais.      As regalias concedidas ao longo dos anos para os magistrados precisam ser revistas. Isto é, férias de 60 dias somadas aos feriados e recessos acumulam no total mais de 90 dias de ócio por ano. Com 80 milhões de processos e 16 mil juízes para julga-los, dados da CNJ, privilégios como esse só trazem a sociedade descrença na justiça. De tal forma que por não acreditar nas instituições, opta-se pela vingança e a civilidade é destruída.    Portanto, medidas são necessárias para ao menos amenizar as dificuldades enfrentadas pelo poder judiciário no Brasil. Cabe ao Ministério da Justiça em ação conjunta com o Ministério da Tecnologia desenvolver softers, com o intuito de padronizar e fornecer acessibilidade aos processos. O Supremo Tribunal Federal deve em parceria com as universidades promover câmaras especializadas, mutirões para acelerar os julgamentos e preparar o estudante de direito para ser um agente pacificador.