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Enviada em: 28/08/2017

A Idade Contemporânea é iniciada com diversas mudanças, as quais dividiram opiniões,mas promoveram avanços em setores como, o cultural e o político. Os teóricos da época e sua influência no Iluminismo propuseram reformas importantes e uma delas foi: a divisão dos três poderes em, Executivo, Legislativo e Judiciário por Montesquieu. A partir daí, inúmeras nações e, posteriormente, o Brasil adotou esse modelo de governo, contudo entraves ocasionados por uma ineficaz gestão do Poder Judiciário nacional impede não só o acesso à Justiça como também o fim da morosidade judicial.             A Constituição Federal assegura que, todo cidadão tem direito ao acesso à Justiça, mas, muitas vezes, o alto custo da prestação jurisdicional não permite que a grande maioria da população usufrua disso, o que incita uma saída da abstração do papel para uma efetiva garantia desse direito aos cidadãos. Além disso, a desinformação e o desconhecimento dos próprios benefícios por parte da população corrobora para a manutenção das desigualdades sociais, já que aquele que obtém ciência desses direitos recorrem a eles e os outros permanecem à linha marginal dos injustiçados. Por outro lado, há mecanismos para pacificação social como, o Procon e a conciliação, com o intuito de reduzir as dificuldades e obstáculos que um processo acarreta.          Todavia, a escassez de funcionários públicos, defensores, promotores e juízes contribui para a ausência de celeridade processual no país, o que é comprovado pelos altos números de processos acumulados em espera para o julgamento. Somado a isso, a demora na resolução das causas gera uma série de problemas, os quais comprometem a efetividade e funcionalidade do Poder Judiciário e sua credibilidade, uma vez que,  a morosidade judicial provoca uma espera de anos para uma decisão final satisfatória. Assim, a ineficácia na gestão do jurídico agrava a estrutura desse sistema.          Portanto, é evidente que as dificuldades encontradas pelo judiciário prejudicam sua atuação e devem ser gradualmente eliminadas. Logo, faz-se necessário que o Estado informe de forma ampla a população de seus direitos judiciais, por meio de propagandas e campanhas nos diversos meios de comunicação como, internet e televisão, para que todos tenham a oportunidade de usufruir dessa igualdade jurídica. É importante também que, o Poder Jurídico promova uma ampliação no quadro de funcionários, por intermédio de concursos e contratações temporárias, com o intuito de reduzir o acúmulo de processos e a morosidade judicial nacional. Dessa maneira, haverá uma sociedade mais  justa e solidária.