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Enviada em: 27/08/2017

"A existência do Estado é processo de adaptação criado pelo homem para suprir suas deficiências, decorrentes das impossibilidades de cada pessoa de proverem suas necessidades", já citavam os filósofos Platão e Sócrates no diálogo A República. Não há dúvidas, de que esse pensamento é aplicado nos dias atuais. O acúmulo de processos nos tribunais é fruto desta ideia, de que somos dependentes da atuação judicial. De tal forma à dificultar a administração do poder judiciário.      Segundo o CNJ (Concelho Nacional de Justiça), tramitaram nos tribunais em 2014, cerca de, 99,7 milhões de processos. A grande demanda de ações judiciais, resulta em anos de espera e pilhas intermináveis nos cartórios dos fóruns brasileiros.       Juizados Especiais foram criados com o objetivo de atender as causas consideradas mais simples, dividem-se em Cível, Criminal e da Fazenda Pública. Por exemplo, o Procon (Proteção e Defesa do Consumidor), agência que auxilia indivíduos a um acordo amigável, para, em último caso, levarem a causa para o tribunal. Entretanto, esses meios de conciliação, ainda, são pouco reconhecidos pelos cidadãos, consequência da falta de divulgação.      Ademais, a criação de campanhas publicitárias promovidas pelo Governo Federal, é o principal caminho para a propagandear as vias alternativas de soluções de controvérsias. Com o acesso da população a esse sistema, casos mais simples seriam solucionados com acordos, sem a necessidade de conduzirem a causa ao tribunal deixando, apenas, circunstâncias deveras e complicadas. Logo, viabilizando uma economia no tempo e nos gastos públicos, visto que, esse procedimento proporciona celeridade, poderemos acabar com a aglutinação de processos do poder judiciário.