Materiais:
Enviada em: 24/08/2017

O poder aplicado pelo Estado, o judiciário tem como seu papel o funcionamento da constituição e das leis criadas pelo poder legislativo. Entretanto, assim como qualquer outra hierarquia, o poder enfrenta dificuldades para a administração de tal jurisdição. Dentre tantas, a morosidade e o ainda excesso de processos são fatores que fazem com que essa supremacia seja paralisada.         De fato, o grande acervo de processos é um dos fatores que dificultam a realização do poder judiciário. Segundo um levantamento anual feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2014 se ultrapassou 99,7 milhões de processos. Porém, com o excesso, a demanda de profissionais se torna inferior em relação a números, fazendo com que somente um juiz tenha sobrecarga de casos. Segundo o site O Globo, por exemplo, uma vara de São Paulo, um só juiz precisa das conta de 310 mil processos.      Outrossim, a morosidade também é uma barreira no poder judiciário. Consoante Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. Nesse contexto, pode-se ser interligado a lerdeza devido a demanda de profissionais ser inferior, fazendo com que um processo demore para ser finalizado. Conforme dados divulgados pelo CNJ, foi mapeado que o tempo de tramitação de processos no Brasil demoram em média de 4 anos e meio. Dessa forma, é incabível a existência dessa situação.       No que diz respeito a minimização das dificuldades no poder judiciário, algumas medidas devem ser tomadas. Urge, portanto o necessário aprimoramento virtual de processos eletrônicos, feito pelo Ministério da Justiça. Além disso, a contratação de novos profissionais, mediados pelos tribunais regionais federais, a fim de que sua demanda seja compatível a quantidade de processos.