Segundo John Locke , o homem não é bom juiz de si próprio,pois,pode ser regido por interesses e ganância. Nesse contexto,o atual Estado brasileiro adota um modelo de tripartição dos poderes no qual o judiciário é responsável pela verificação do comprimento das leis. Entretanto, tal atitude vem sendo prejudicada pela lentidão somada a altos custos dos processos. O acesso a justiça é essencial para garantir todos os direitos assegurados à população. Todavia,esse benefício perde credibilidade quando demora anos para ser concluído. Nesse aspecto, a falta de juízes e o alto índice de ações judiciais contribuem muito para a morosidade que atinge,principalmente, as pessoas menos influentes na sociedade.Tal fator,acaba proporcionando uma sensação de impunidade nos cidadãos. Observa-se,ainda, que a partir da constituição de 1988,todos são considerados iguais perante a lei. No entanto, é notório que para dar início a um processo,torna-se preciso ter capital para pagar advogados até o desfecho.Assim,fica inviável para as classes sociais mais baixas buscarem nos tribunais seus direitos violados.Dessa forma, o filósofo Tomás de Aquino propôs a igualdade como fundamental para existência da justiça. Os empecilhos ao bom funcionamento do órgão judiciário representam tanto a inércia do governo quanto a segregação social.Portanto,é necessário que o Estado crie concursos públicos para a adesão de novos profissionais do direito com o objetivo de acelerar os processos.Ademais,seria importante a atuação de ONGs no assistencialismo a pessoas mais carentes.