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Enviada em: 03/09/2017

No mundo dos quadrinhos o menino Bruce Wayne se torna o justiceiro Batman após ver seus pais serem assassinados em sua frente quando criança. Bruce não esperou a justiça para vingar a morte dos parentes. Fora da ficção, a morosidade judicial e as dificuldade do Poder Judiciário tornam a população desacreditada na questão da solvência de conflitos por intermédio do Estado, uma vez que nem sempre a balança do poder pesa para o lado certo.      Em primeira análise, foi pregada uma quase verdade entre os brasileiros de que a justiça somente é concretizada para as classes mais ricas. Contudo, são muitos os acontecimentos que os levam a esse posicionamento. Como o caso da juíza paulista que liberou o filho traficante depois de menos de um dia na prisão. Ou o médico Roger Abidel Marcir que após estuprar 30 pacientes tem regalias e celas especiais. Em contrapartida, a crise que afeta o sistema é oriunda do fato de que a população transforma qualquer controvérsia em um processo de justiça. Esse aspecto vai desde questões trabalhistas até questões de consumo.        Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Existem atualmente 80 milhões de casos em processo, e somente 16 mil juízes para julgá-los. A criminalidade é responsável por aproximadamente um terço desse valor, segundo dados do Ministério da Justiça. Embora não seja novidade, a violência que toma conta do território possui precedentes educacionais, pois o sistema público de ensino não possui alicerces para estabelecer a permanência de crianças e adolescentes dentro da sala de aula. Ademais, deve-se ter a educação como única ferramenta com a capacidade de alavancar a inércia do Poder Judiciário.         Entende-se, portanto, que medidas devem ser tomadas. O Estado, o Governo e a sociedade civil devem utilizar seus recursos com o fito de atenuar a problemática.Destarte, O Poder Legislativo deve intervir na causa, por exemplo, criando decretos-lei que definam que as próprias empresas varejistas tenham profissionais competentes para remediar possíveis processos contra as mesmas, assim o número de ações seria diminuído.  Como também, cabe ao Ministério da Educação modificar as diretrizes do ensino básico, criando políticas públicas que defendam a educação como a válvula de escape para as dificuldades que o judiciário está enfrentando. Por conseguinte, o Governo deve em parceria com a grande mídia, exigir dos tribunais dos estados julgamentos corretos e justos para casos conhecidos, como os citados acima. Por conseguinte, a massa voltaria a acreditar na justiça brasileira apoiando e entendo os motivos da atual crise e pedindo que fossem priorizados casos menos complexos. Logo, seriam agilizados os processos em trâmite no país.