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Enviada em: 28/08/2017

O sistema judiciário tem por função, julgar e solucionar conflitos, mas no Brasil contemporâneo tem se mostrado geralmente ineficiente e com baixa credibilidade. As dificuldades encontradas por esse poder no país devem ser combatidas, levando em consideração tanto aspectos estruturais, quanto individuais.       Primeiramente, precisa-se considerar a morosidade apresentada no andamento e resolução de um caso. Tal fato, acaba gerando sofrimento e estresse naquele que está no aguardo da decisão em primeira instância, essa, ainda poderá ser passível de um eventual recurso. Dessa forma, alguns acabam fazendo justiça com as próprias mãos, algo realmente preocupante.       Outro traço importante, pode ser notado na participação de cada cidadão no panorama presente. Nesse sentido, surge o tradicional  "jeitinho brasileiro", retratado por Mário de Andrade, grande autor do período modernista, em seu personagem Macunaíma, que sempre quer levar a vantagem sem levar em consideração  as regras. Assim surgem as mais variadas infrações, em alguns casos até mesmo pela confiança na inexistência de uma punição severa.       É imprescindível, portanto, para uma maior celeridade desse setor tão importante e vital para a nação, que o Estado reduza os salários dos magistrados, em contrapartida, poderia investir na modernização dos mecanismos de atuação, como também na contratação de um número maior de juízes , na busca de atender a demanda. O Ministério da Educação, por sua vez, traria muito benefício, incluindo na grade escolar desde o ensino fundamental o estudo de filosofia, focando nas áreas de ética e moral, além de um conteúdo básico sobre os conjuntos de leis que integram a constituição nacional, formando assim um indivíduo esclarecido e com conhecimento acerca de uma boa conduta.