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Enviada em: 26/08/2017

Embora a organização pública nas esferas tenha evoluído consideravelmente com o passar dos anos, a celeridade nos atos do governo continuou comprometida. Um dos maiores entraves pode ser detectado na ausência de profissionais para atender uma demanda cada vez maior. Logo, o poder judiciário precisa realizar uma organização e especialização mais rígida para com isso, ser capaz de exercer suas atribuições com afinco.            O número de casos em que se faz  necessária a atuação da esfera judicial no Brasil é cada vez maior. Os cidadãos tornaram-se dependentes desse serviço e hoje procuram a instância para resolverem qualquer subterfúgio. Obstáculos como a falta de pessoal capacitado e a distribuição precária de competências entre os tribunais dificultam o ajuizamento das ações.            A contagem de casos em fila de espera para serem julgados já ultrapassa a casa das centenas. O fato de em grande parte apenas a administração pública estar a frente de tudo é um dos principais agravantes, a organização estatal mostra-se incapaz de redistribuir e reorganizar a gestão de tais processos. O acúmulo de tantas responsabilidades poderia ser amenizada com a utilização da iniciativa privada em problemas de cunho menos relevante. A negligência dos demais poderes também é notável, o executivo não tem demonstrado eficácia a ponto de intervir para descongestionar tal cenário.             Projetos de lei que garantam uma maior divisão  dos processos entre as esferas e a iniciativa privada tornam menos agravante a situação. Convênios realizados pela União e estados para executar com maior agilidade os casos acumulados resolveriam a longo prazo o problema. Assim como a realização de concursos públicos para ingresso de novos profissionais realizados pelas prefeituras municipais, cursos de capacitação e vagas para estágio em instituições privadas viabilizariam a questão. Tais meios configuram-se, portanto, como formas para aliviar o palco nacional.