Mais tecnologia e menos ações No Brasil, atualmente, toda questão transforma-se em processo, o acúmulo desse no Poder Judiciário tem sido uma preocupação da entidade. Busca-se, assim, soluções concretas a fim de aumentar a celeridade nos processos. Nesse sentido, com a implementação do Processo Judicial Eletrônico (PJE) espera-se uma maior agilidade nos julgamentos das ações. Essas, entretanto, não param de ser impetradas, mostrando que a lide se sobrepõe ao acordo. Deslumbra-se o desenvolvimento de uma plataforma digital padrão, que permita a movimentação do processo de qualquer canto do território nacional, bem como se espera uma postura mais negociadora dos advogados diante das causas. A justiça brasileira apresenta respostas às demandas dos cidadãos, pois o judiciário é consciente deste mister. Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) descreve bem essa ideia quando diz que: "o papel da justiça é pacificar", embora seja pacificador, o judiciário é lento e burocrático. A implementação do PJE tem apresentado resultados satisfatórios no que respeita a celeridade nos processos. O desafio, portanto, é a uniformidade nacional desse processo digital. Na medida em que a tecnologia da informação trabalha para a melhoria e unificação desta plataforma, os operadores do direito devem estar se familiarizando com o sistema por meio de treinamento e seminários que devem ser promovidos. Ao mesmo tempo que os processos estão sendo dinamizados, no âmbito administrativo dos tribunais, cresce o número de ações impetradas, apontando para uma sociedade consciente dos seus direitos. Esses em maior parte dos casos podem ser atingidos por meio de acordos entre os advogados das partes litigantes. Portanto, a resolução de questões no âmbito dos escritórios, reduziria o número de ações ajuizadas. Dessa maneira, as faculdades de direito devem preparar os futuros advogados, com vistas a adquirirem um perfil mais diplomático. Por fim, o serviço judicial brasileiro busca a eficiência administrativa. A implantação do processo virtual, vem sendo otimizada pela tecnologia da informação, com vistas à uniformização do sistema. É importante que haja um engajamento de todos os envolvidos com o direito, buscando a preparação técnica e pessoal necessária à exploração dos recursos da plataforma do PJE. Não menos importante, é a redução no número de ações impetradas. Nesse sentido a postura dos advogados em buscar primeiramente a negociação e não a demanda, diminuiria os entraves no âmbito jurídico. Tal ideologia se aprende nos bancos acadêmicos por meios das disciplinas específicas.