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Enviada em: 28/08/2017

Foi durante o iluminismo que teve origem a tripartição de poderes. Tese que foi criada por um de seus precursores, o filósofo Montesquieu, nela a sociedade deveria ser controlada por três poderes: O poder Executivo, Legislativo e Judiciário. No entanto, esse último poder vem enfrentando diversos problemas, em especial a morosidade e a grande demanda de processos judiciais.   A falta de celeridade processual é um dos grandes problemas jurídicos no Brasil. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apontou em 2012 que o congestionamento era de 70%, isto é, a cada 100 processos, apenas 30 é julgado. É consenso entre os juristas que a burocracia e a quantidade de recursos é uma das causas que dificultam a celeridade nos processos. Além disso, a tendência é aumentar, tendo em vista que a prioridade é julgar casos mais complexos, assim, casos mais simples vão sendo deixados em segundo plano se tornando uma bola de neve.   É relevante ressaltar a necessidade de mais juristas para lidar com a demanda processual, de acordo com o (CNJ), a média por magistrado é de 5,6 mil casos. Por outro lado, fica evidente que a falta de conciliação entre a população para resolver intrigas pelo diálogo é outro fator contribuinte para a grande demanda de processos. Intrigas simples que poderiam terminar em um consenso entre as partes acabam se transformando em uma  briga judicial.   Portanto, fica claro que é preciso de medidas para resolver o impasse. Em primeiro plano, é preciso que o profissional de direito seja um pacificador orientando as partes para uma solução simples, tendo em vista que grande parte dos processos que tramitam na justiça poderiam ser resolvidos no diálogo. Além disso, é necessário destinar verbas públicas para a criação de tribunais especializados e melhorar o aparelhamento Estatal, garantindo mais juízes e recursos para atender a demanda. Por fim, a OAB e demais instâncias têm o importante papel de discutir meios para deixar os processos mais simples e menos burocráticos.