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Enviada em: 27/08/2017

É possível afirmar que no Brasil o poder judiciário enfrenta constantes dificuldades em relação a eficiência no julgamento de processos. Segundo a revista Exame, em 2010 cerca de 85 milhões de processos tramitaram pela justiça brasileira, o que ocasiona ineficácia nos processos judiciais. Isso se dá não só pelo baixo número de juízes, mas também pela elevada burocracia mesmo em processos simples.       O efetivo de juízes atuando no poder judiciário brasileiro torna-se incapaz de julgar tantos processos. Em 2016, a revista Veja publicou que o número de magistrados é pouco maior que 16 mil juízes, comprovando que o sistema judiciário está com "mão-de-obra" muito abaixo do necessário para promover o princípio da eficiência em julgamentos.       Ademais, o excesso de burocracia em processos considerados como simples, ocasiona saturação na demanda de julgamentos. "Casos que poderiam ser resolvidos por meio de simples acordos entre as partes, acabam caindo em meio aos processos mais complexos", diz a ministra Carmen Lúcia em publicação da revista Veja em 2016. Tal citação, ratifica que  a discordância é um grande problema e, em muitos casos, é desnecessária e irrelevante entre as partes envolvidas nas questões judiciais.       Sendo assim, as dificuldades do poder judiciário brasileiro podem ser solucionadas com a realização de concursos públicos para ampliar a quantidade de magistrados atuando no país e com a busca de novas formas de elucidar casos judiciais sem que seja preciso adentrar em um processo judicial tradicional, por meio da criação de audiências de acordo entre as partes integrantes do processo, promovidas pelo governo federal e estadual.