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Enviada em: 28/08/2017

Na idade antiga a justiça era direito apenas dos burgueses. Porem, esse quadro tem uma grande mudança ao chegar nos dias atuais onde essa é um direito de qualquer individuo independente de questões sociais. Nesse sentido aspectos como a quantidade disponível de juízes e o descontrole de processos, tornam-se relevantes para explicar a aglomeração de processos existentes atualmente.      Segundo Aristóteles “a base da sociedade é a justiça” uma vez que essa é fundamental para que o individuo resolva seus conflitos com maior segurança e de forma legal. Porém, essa questão torna-se alarmante visto que há mais processos a serem resolvidos do que juízes para julga-los, já que em 2009, segundo a ministra do STF Carmem Lucia, haviam 8 mil pleitos para apenas 16 mil juízes para soluciona-los. Com isso é causado um grande acumulo de processos que não conseguem resolvidos com a mesma eficiência temporal que em outros países,que levam até dois anos para terem um veredito.       Convém ainda lembrar que a população brasileira tornou-se dependente da atuação judiciaria. Segundo tal pressuposto, os cidadãos levam todo e qualquer inconformidade pessoal ao poder Judiciário. Todavia, isso influencia ao grande acumulo de processos, devido as pequenas causas juntarem-se as causas de grande porte, consequentemente há um atraso e grande quantidade de processos jurídicos aglomerados.      Portanto, medidas são necessárias para amenizar o impasse. O STF juntamente a ONG’s devem criar um programa ao qual será delegado as pequenas causas, que serão solucionadas por advogados contratados pelos mesmos, deixando para o poder Judiciário apenas as de grande porte à serem resolvida, para que assim acabe com a lentidão e o acumulo de processos.