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Enviada em: 28/08/2017

Morosidade  do  Poder  Judiciário  Brasileiro          O acesso à justiça é direito do cidadão brasileiro garantido pela constituição do nosso país, porém a própria justiça tem prejudicado tal direito devido a morosidade de seus processos. Essa é uma dificuldade encontrada por quem procura o poder judiciário,  justificada pela burocracia que os processos exigem e pelo número excessivo de ações que chegam a justiça. Como o número de pessoas que procuram reaver seus direitos através da máquina judiciária nas últimas décadas vem aumentando, o acúmulo de processos é cada vez maior.           Segundo a presidente do Conselho Nacional de Justiça " a justiça brasileira necessita dar respostas às demandas dos cidadãos do país" e ainda , "há  quase 80 milhões de processos aguardando decisão e apenas 16 mil juízes para julgá-los. Diante destes dados, fica evidente que a máquina judiciária necessita de mudanças a fim de garantir que os indivíduos tenham o direito ao acesso à justiça em tempo hábil.         As câmaras municipais devem criar mais fundações como o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) para que muitos casos que podem ser resolvidos por elas  não precisem chegar ao poder judiciário. Essas fundações devem ser eficientes para assim conquistarem a confiança dos cidadãos, trabalhando em prol da defesa dos diretos garantidos por nossa constituição e auxiliando o poder judiciário a viabilizar o julgamento dos processos através de uma melhor proporção entre o número destes e o número de juízes.        É também fundamental que o trabalho e a competência destas fundações sejam divulgadas através de campanhas nos meios midiáticos, orientando e incentivando a sociedade a procurar por elas quando necessitarem defender seus direitos diante de alguma questão.      Uma outra estratégia eficaz para desatolar o judiciário é usar o processo de forma virtual e sua uniformização, o que torna o  trabalho da justiça mais prático  O ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal defendeu esta iniciativa em um seminário no mês de abril de 2017 sobre O Novo Processo Civil e a Eficiência do Poder Judiciário, o que mostra-nos que podemos usar a tecnologia a favor da celeridade da justiça.