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Enviada em: 28/08/2017

O Poder Judiciário apresenta sérias dificuldades para solucionar suas pendências que tramitam por anos, por conseguinte, prejudica gradativamente o cidadão que sofre com a morosidade dos julgamentos. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa situação persiste devido ao pouco efetivo e o excesso de processo por causa da lentidão processual.     Nesse contexto, de acordo com a Secretária de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, na qual, relatou que no Brasil há 17 mil magistrados, sendo assim, demonstra a necessidade de aumentar o número de profissionais na busca de diminuir e desafogar o Sistema Judiciário. Dessa maneira, o excesso de processos, está diretamente associado a morosidade nos julgamentos em que muitos casos o cidadão em busca do seus direitos enfrenta uma demora de 10 anos em média. Consequentemente, uma parcela da população passa a desacreditar no sistema e procurar meios alternativos de justiça, como através de vingança.   Além disso, também, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, cerca de 64% das pessoas lesadas em algum direito não recorre à justiça. Diante disso, esse público corriqueiramente adquire dívidas, sendo ela na contratação de um advogado para a sua defesa devido a ausência de defensores público ou na possibilidade de comprar um medicamento que deveria ser fornecido pelo Governo, já que tende a recorrer a crédito e aumento do endividamento desse indivíduo.     Portanto, torna-se evidente que é indispensável a adoção de medidas capazes de intervir no revés em que se encontra o Poder Judiciário. Logo, cabe ao Governo e o Ministério da Justiça elaborar um planejamento na execução de concursos públicos para vagas de juízes e defensores para acelerar nesse empecilho. Ademais, o Ministério da Justiça deve criar duas novas carreiras na judiciário: a de gestor de política judiciaria e o administrador judicial com formação técnica para auxiliar na demora e acúmulo dos processo, a fim de tornar mais ágil o decorrer dos julgamentos.