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Enviada em: 29/08/2017

A celeuma sobre as dificuldades enfrentadas pelo poder judiciário no brasil vem hodiernamente sendo discutida. Isso se deve, sobretudo, à lentidão de muitos processos judiciários e os insuficientes funcionários. Desse modo, torna-se imprescindível a adoção de medidas eficazes e peremptórias, visando amenizar essa lamentável realidade.     Com efeito, a quantidade insuficiente de comarcas e juízes para atender à demanda de processos, interfere, demasiadamente, na vida dos indivíduos. Nesse cenário, uma baixa significativa no número de magistrados e servidores efetivos, prejudica o atendimento e intervém inclusive na organização dos processos. Nesse ínterim, de acordo com a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) há quase 80 milhões de processos aguardando decisão e apenas 16 mil juízes para julgá-los.             Ademais, a morosidade de atuação dos órgãos Judiciários contribui indiretamente para o aumento no número de rebeldes, tendo em vista que muitos indivíduos, diante da constante insegurança nas ruas, acabam optando por serem “justiceiros” da lei, assumindo o papel da polícia e da justiça, caçando e sentenciando os que cometem infrações. Desse modo, o poder judiciário apresenta grande dificuldade em administrar as infrações cometidas no Brasil.          Segundo o filosofo René Descartes, não existem métodos fáceis para solucionar problemas difíceis. Portanto, cabe ao Estado o investimento na contratação no maior número de funcionários para trabalharem no poder judiciário, com o objetivo de agilizar a resolução de crimes. Além disso, o poder público deve incentivar a resolução pacifica de problemas, buscando uma rápida resolução. Também, as universidades devem realizar debates e palestras sobre os obstáculos enfrentados pelo judiciário.