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Enviada em: 03/09/2017

Historicamente, a justiça tem sido o instrumento pelo qual a cidadania deve ser cumprida. Por vezes, isso não ocorre. No Brasil, país altamente dependente de seu judiciário, a burocracia aliada ao baixo efetivo de magistrados dificulta a resolução e aumenta o acúmulo de causas sem resoluções.       Nesse contexto, é importante observar, que segundo o inglês Thomas Hobes, o homem natural tende à violência. Destarte, é eminente o risco que devido à burocracia no desfecho de processos seja estopim para alguns cidadãos buscarem uma forma própria de justiça, o que pode acarretar em mais problemas legais.        É importante salientar, também, que no Brasil, em meados de 2017, quase 80 milhões de causas judiciais esperam por resolução. Isso, com um efetivo de pouco mais de 16 mil juízes. Mostra-se o baixo número de magistrados em relação aos processos, gerando lentidão nessas ações que por vezes poderiam ser encerradas de forma rápida.        Portanto, é indispensável que medidas sejam tomadas com o propósito de desafogar o judiciário Brasileiro. O PROCON, deve ter liberdade para assumir um caráter mais conciliatório nas causas ligadas ao consumidor, sem a necessidade de encaminhamento à justiça comum, diminuindo o número de processos desses. Além disso, o governo deve abrir mais vagas a serem preenchidas através de concurso público, aumentando o efetivo de juízes e assim, dando mais agilidade no andamento processual. Juntamente, o judiciário promovendo de forma regular, audiências conciliatórias traria de forma mais eficiente justiça de uma forma mais igualitária aos cidadãos.