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Enviada em: 31/08/2017

Consoante a Constituição Federal brasileira, é função do Poder Judiciário garantir os direitos civis, sociais e resolver conflitos entre cidadãos, associações e Estado. Entretanto, diante do alto número de processos e da morosidade do Judiciário, esses direitos são retardados à população brasileira. Diante disso, o individuo tem sua cidadania afetada.        De acordo com o filosofo Thomas Hobbes, a única função do Estado é manter a paz entre os cidadãos, garantindo a civilização e a cidadania. É nesse sentido que o Estado é soberano e tem que agir com extrema eficácia, promovendo justiça e segurança à população. Porém, a comunidade brasileira não vem usufruindo de grande eficácia e agilidade na promoção de juízo, o que estimula a violência e a corrupção. Dessa maneira, a paz, a equidade e a transparência pública são destruídas, e, consequentemente, se deixa prevalecer a Lei do mais forte.      Ademais, apesar do grande número de pessoas que buscam  seus direitos através do Judiciário, ainda existe um grande contingente populacional que desconhece  seus direitos  e deveres na sociedade. Por conseguinte, essa parcela fica sem acesso à saúde, à segurança e deixam de participar da vida política, por não terem acesso à educação. Esse analfabetismo político corrobora com o aparecimento de mais conflitos e com a degradação dos direitos civis, que devem ser garantidos pelo Poder Judiciário.        Em suma, faz-se necessária a criação de um aplicativo do Poder Judiciário, com o objetivo de expandir o atendimento virtual, a fim de desafogar o número de processos e garantir agilidade para o Estado. Além disso, é de extrema importância a ação do Ministério da Educação, introduzindo o ensino da Constituição nas escolas, com o propósito de construir a cidadania  e coibir futuros conflitos. Com isso, a justiça seria mais presente e formaria uma sociedade mais igualitária.