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Enviada em: 02/09/2017

O termo justiça segundo Aristóteles significa legalidade e igualdade, visando que cada um cumpra o seu papel como cidadão democrático na sociedade, sem intervir nas leis demarcadas em cada país. Em Roma, a palavra justiça da nome à uma estátua cujos olhos estão vendados, propondo igualdade entre os seres. No Brasil, a realidade nos Tribunais leva rumo contrário ao da teoria. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma das principais causas que afetam o Poder Judiciário Brasileiro é a morosidade dos processos em andamento. Há casos em que a demora chega a ser de dez anos, prejudicando o interesse da população em procurar pela justiça para resolver determinada adversidade, fazendo com que muitos possam optar por fazer justiça com as próprias mãos. Outro fator é a demora do desfeche dos casos. Deve-se ao grande número de solicitações, sendo que a quantidade de processos não param de crescer a cada ano, levando como consequência o número insuficiente de profissionais aptos e disponíveis para determinada situação. Além do mais, muitas pessoas não têm condições financeiras de enfrentar um processo judicial, deixando claro a divisão de classes sociais em que o filósofo Max Weber defendia a separação feita por grupos sociais. A camada empobrecida, em muitos os casos, não sabe os direitos jurídicos em que possuem, ignorando-os e sofrendo com o anseio de camadas mais altas em relação ao lucro e proveitos dos necessitados. Portanto, é de estrema necessidade que o direito de justiça seja distribuído de forma igualitária a toda população brasileira, e cabe ao Supremo Tribunal Federal a instalação de instituições em que ofereçam à sociedade advogados capacitados com atendimento gratuito, para que todas as classes possam recorrer a processos judiciais. Além disso, é de grande importância o aperfeiçoamento de sites eletrônicos em que facilitam e adiantam tal situação. Ainda, a contratação de mais profissionais habilitados para cargos em que há esta grande demanda.