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Enviada em: 04/09/2017

A burocratização da justiça brasileira    O termo ´´burocracia`` surgiu na segunda metade do século XVIII. Para Max Weber, a expressão pode ser designada à estrutura administrativa estatal, portanto, imprescindível para a manutenção de uma nação. Contudo, essa condição adquiriu fortes conotações negativas, encarada como algo ineficiente.No Brasil, tal termo se aplica a morosidade da justiça, por conta da sua alta demanda.     Contemporaneamente, após a Segunda Guerra Mundial, o poder Judiciário passou a ostentar uma posição de destaque , em virtude do avanço das constituições rígidas, ocasionadas por suas forças normativas e, consequentemente, assumiu o papel de guardião dos ideais democráticos. Com isso, a justiça brasileira é afetada pelos excessos de processos.    Dessa forma, a insatisfação da sociedade com as decisões de instâncias de 1º e 2º grau leva à alta procura do Supremo Tribunal Federal. Ademais, a insuficiência do acesso à justiça por vias alternativas é um agravante desse problema . Outro fato, que é necessário ser levado em consideração, é o tempo de gaveta que um processo leva e a sobrecarga dos juízes brasileiros, ao passo que, o baixo número de magistrados .    Nesse contexto, foi criado o Processo Judicial eletrônico (PJe), afim de melhorar tal burocracia, a partir da colaboração de diversos tribunais. Todavia, é preciso a adoção de uma solução única. Outrossim, essa medida, ainda, não é adotada por muitos magistrados, mas é uma iniciativa primordial para desinchar o Poder Judiciário.    Portanto, contata-se a alta demanda do judiciário no país. A par disso, é notório o fracasso dos juizados especiais. Assim, faz-se necessária a efetivação do serviço público e dos concessionários, pelo STF, bem como um maior uso de tecnologias uso judicial, além do aumento do número de magistrados efetivos.