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Enviada em: 02/09/2017

Celeridade do crescimento de processos          O poder judiciário brasileiro enfrenta uma série de dificuldades, mas a mais danosa a seu pleno funcionamento é a sobrecarga processual. Pois há uma busca social de resolver grande parte dos conflitos por meio judicial. E a justiça, com sua baixa agilidade, sufoca entre milhões de processos acumulados.        Os brasileiros recorrem, muitas das vezes pela falta de resolução interna dos problemas, ao ajuizamento de processos. Depois de esgotadas as tentativas de conciliação de patrões e empregados e também da ineficaz interferência de agências reguladoras, como o Procon, na defesa do indivíduo, não restam meios, além do judicial. São situações que poderiam ser resolvidas pelo diálogo, melhor atuação de entidades públicas e ainda com a compreensão de direitos, mas acabam empilhadas nos fóruns do país.      A justiça está em funcionamento lento, devido ao descompasso no funcionamento de suas partes e a dependência excessiva da população. Com mais 16 mil juízes e 80 milhões de processos tramitando em todas as instâncias, o judiciário não detém a celeridade necessária para suprir a demanda. Além, de diariamente chegarem casos que poderiam ter sido evitados, como problemas de relacionamento entre vizinhos.        A grande quantidade de processos prejudica o funcionamento da justiça brasileira, portanto, é preciso medidas que tornem fluído o seu funcionamento. Para isso, o próprio poder precisa aumentar o seu quadro de servidores, mesmo sem aumento dos ajuizamentos, tendo em vista os casos em tramite. Somado a isso, a fortificação das estruturas do Estado destinadas a casos sem grande importância, como os JEC's e as agências reguladoras.