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Enviada em: 02/09/2017

Os conceitos de civilização e justiça evoluíram junto com a vida em sociedade para auxiliar na manutenção da organização e coesão da comunidade. Atualmente há no Brasil um modelo especializado e hierarquizado, cuja efetividade provoca controvérsia geral. A população procura na lei amparo para assegurar o pleno gozo de seus direitos, contudo, muitas vezes se depara com morosidade, burocracia e ineficiência.       Segundo a ministra Carmen Lúcia do Supremo Tribunal Federal, "O papel da Justiça é pacificar". No entanto, assente que é necessário haver mais celeridade no julgamento de processos a fim de minimizar reações populares revoltosas, prejudiciais ao equilíbrio social. Uma tendência a ser explorada pelo Judiciário que auxiliará nessa questão, é a resolutividade de processos em pequenas causas pela internet. Tal medida proporcionará a urgência requerida, maior acessibilidade e desafogará alguns dos milhões de processos que aguardam desfecho no país.       Outro desafio enfrentado é a desacreditação sociedade ante a efetividade do Poder Judiciário. Juízes corruptos, intimidados ou pouco atuantes, contribuem nesse quesito. É preciso de haja maior critério na seleção desses profissionais, extinguir a posse por indicação política a fim de assegurar lisura em suas funções, bem como investir em sua segurança, tornando diminuto o receio do usuário de que acionar estes órgãos será em vão.       Finalmente, para que a Justiça caminhe em consonância com a constante evolução social anteriormente citada, é míster a diminuição da burocracia. Um indivíduo ao procurar resolução de seus problemas por essa via, não pode deparar-se com regulamentos rígidos que ao invés de cumprir sua função protetora, gera dificuldades no acesso e no cumprimento do exercício de sua cidadania.