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Enviada em: 03/09/2017

Em meados do século XVIII, o iluminista Montesquieu propôs a divisão de três poderes em um Estado: o Poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Hoje, no Brasil, é persistente os problemas no Poder Judiciário. Logo, nesse sentido, questões como o acúmulo de processos e as revoltas populares fazem-se relevantes.       O Estado brasileiro ainda é muito dependente do Poder Judiciário, visto que inúmeros processos aguardam julgamento. Segundo fala de Gilmar Mendes, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),há no país cerca de 80 milhões de casos acumulados, o que é desproporcional à quantidade de profissionais existentes. Contudo, vários desses casos poderiam ser resolvidos sem o envolvimento da justiça.       Outrossim, há um aumento na insatisfação popular perante a justiça brasileira. Devido ao extenso número de processos judiciais, a demora é inevitável e as pessoas por cansaço resolvem, muitas vezes, "fazer justiça com as próprias mãos". No Maranhão, por exemplo, um jovem envolvido em uma tentativa de roubo, foi linchado e amarrado em um poste pela população, ferindo dessa forma os direitos humanos e incentivando outros indivíduos esse tipo de vingança.       Medidas são, portanto, imprescindíveis para melhorar o Poder Judiciário brasileiro. O Estado deve disponibilizar novas vagas para contratar mais juízes, acelerando dessa forma os processos. Além disso, o Governo necessita de efetivar outros Órgãos para resolver questões que primordialmente sejam dispensáveis a justiça. Ademais, a escola precisa de promover campanhas e palestras de cunho social para toda comunidade sobre a importância de respeitar de fato os direitos humanos e a Carta Magna nacional.