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Enviada em: 14/09/2017

Avanço Social       O Brasil tem um sistema de três poderes, divididos em Executivo, Legislativo e Judiciário, esse responsável por administrar a justiça na sociedade e julgar o descumprimento de leis, criadas pelo Poder Legislativo. Entretanto, a problemática se instala quando o sistema prisional brasileiro e a sociedade não corroboram para o ótimo funcionamento deste.      É indubitável que as instituições carcerárias isolam, quase que completamente, o indivíduo, A forma como é feita a execução penal no brasil é antiquada e, portanto, pouco eficiente. O cidadão que comete um crime deve ser punido e responder por seu ato, porém, a questão é que esse não é submetido a projetos que o façam perceber seu erro e não querer repeti-ló, o que acontece é simplesmente o afastamento sem nenhum tipo de auxílio. Ademais, após o cumprimento de sua pena, a reintegração na sociedade torna-se um empecilho, pois é cultural o preconceito e a desconfiança em relação à ex-prisioneiros, que, por conseguinte, voltam ao mundo do crime por se verem sem chances de restituição.      Outrossim, no Brasil escuta-se muito a reprodução de um discurso sobre impunidade e justiça, porém não percebe-se nenhum tipo de movimentação popular para conscientizar os próprios cidadãos sobre seus atos, uma vez que, se existisse, o índice de crimes, principalmente os de ódio, diminuiria. Quando o sociólogo Max Weber afirma que o homem é anterior à sociedade, corrobora com a ideia desse ser um agente transformador dela, capaz de instituir mudanças à partir de suas ações e acabar com convencionalismos que a impedem de progredir.      Torna-se evidente, portanto, que fatores como a má aplicação do sistema prisional brasileiro, e a falta de participação social, nesse aspecto, são dificuldade enfrentadas pelo Poder judiciário. Para solucionar a problemática, cabe ao Ministério da justiça a criação de projetos socioeducativos, promoção de palestras em presídios e intensificação do programa "Começar de novo", para assim reinserir os indivíduos na sociedade e evitar que voltem à agir de forme corrupta. Aos cidadãos compete a função de iniciar movimentos e campanhas nas redes sociais e nas ruas que conscientizem a população sobre o fato de todos viverem na mesma comunidade, além de incitar ações benéficas à todos. Parar de simplesmente cobrar do Governo e começar a fazer o possível para o avanço da comunidade em que se vive. Dessa forma, o órgão Judiciário não ficaria sobrecarregado e funcionaria de forma mais eficiente.