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Enviada em: 30/10/2017

A justiça e seus princípios pacificadores trabalham para uma promover nação mais coerente fazendo, teoricamente, os indivíduos iguais perante a lei. Assim, torna- se desafiador o papel do poder judiciário em meio a uma sociedade que anseia por direitos e busca a todo custo validá- los. Dentro desta ótica as demandas processuais elevadas, ações não solucionadas e a falta de profissionais habilitados são  pontos influenciadores no sistema judicialista.     Os problemas ligados à instituições aumentam os índices de processos nas varas de todo país. Visto que, o cidadão busca na exatidão e seriedade do judiciário formas de validar seus direitos negligenciados, por vezes, pelas organizações públicas e privadas. Essas questões envolvendo varas de cobrança de dividas com o poder público crescem exageradamente como aponta o levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Onde as empresas investem na defesa protelando a execução de mandados judiciáis.    Dessa forma Magistrados tentam dar andamento as milhares de ações empilhadas nas prateleiras dos fóruns brasileiros. Para o conselheiro Rubens Curado do CNJ, " A quantidade de ações é reflexo da cultura de não pagamento de tributos no Brasil e da ineficiência do modelo atual de cobrança, totalmente judicializado." Consequentemente, a análise revela a dependência criada pelos segmentos do sistema judicial que não atende a expressiva massa processual e mostra sinais de pane. Dodos do CNJ apresentam taxa de resolução de menos de 40% das causas nos tribunais do Brasil.    Ainda nesse contexto a falta de juízes e defensores públicos eleva significativamente a morosidade judiciária. Com isso, uma sentença pode demorar quatro anos para sair, sendo a média brasileira de 5,6 mil processos para cada juiz, podendo a mesma ser superada nas grandes metrópoles. Mostrando notório déficit de profissionais atuantes podendo ser notado na superlotação de presídios, onde a grande maioria dos detentos aguarda julgamento em cárcere por falta de defensores e magistrados da área criminal, como apontado pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN).     Não há dúvida, a justiça é uma necessidade humana inerente ao homem  que busca equidade social para o meio onde vive. Portanto, cabe ao CNJ promover medidas de agilidade processual, uniformizando efetivamente o processo virtual, criando também uma parceria com a OAB para que esta possa informar o cidadão e mediar conflitos de menor grau com instituições públicas e privadas, antes de se tornarem processos. Outra medida relevante levaria a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) adotar uma campanha nacional incentivando a criação de mutirões judiciais em presídios brasileiros com o apoio do CNJ. E ainda, o governo federal viabilizar a realização de novos concursos públicos para contratação de juízes e defensores nos estados e municípios do país.