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Enviada em: 14/09/2017

É notório na sociedade brasileira uma grande dependência do poder judiciário, observando que grande parte das desavenças, sejam essas pequenas ou grandes, como o direito do consumidor ou crimes hediondos, são resolvidos por meio desse. Entretanto, a justiça brasileira enfrenta dificuldades, pois essa não suporta um número elevado de processos que enfrenta atualmente, e também por causa da falta de morosidade dessa.       O Brasil é um dos país que mais formam advogados mundialmente, na qual se formam mais de 70 mil bacharelados em direito por ano. Esse número está grandemente relacionado ao número de processos solicitados pela população brasileira que ultrapassam o número de 80 milhões. Entretanto, boa parte desses casos poderiam ser facilmente resolvido por meio da conversa e de acordos, sem a utilização do já esgotado meio judiciário. Segundo Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana. Nesse âmbito, a ignorância na hora de um advogado levar um caso ao tribunal, sendo que esse pode ser resolvido por intermédio de acordos, leva ao atraso do sistema judiciário, e, assim como, da resolução de seu caso.         Outrossim, a morosidade da justiça brasileira é outro fator que dificulta a ação judiciária. Ações que poderiam ser resolvidas em apenas um julgamento são "enroladas" na máquina judiciária, podendo ultrapassar anos para serem encerrados. Isso ocorre devido a dois motivos; a falha do sistema legislativo, que permitem essa lentidão por meio de brechas em leis, essas podem ser usadas por advogados ou promotores para atrasar um caso, e, pela falha dos juízes, que muitas vezes por falta de conhecimento sobre um caso acabam o mandando para um tribunal superior, atrasando a sua resolução.       Por fim, o elevado número de processos e à falta de comunicação entre os poderes públicos tornam o sistema judiciário brasileiro devagar e problemático. Cabe a Câmera dos Deputados e a Câmera dos Senadores criarem projetos de leis que auxiliem o poder judiciário, impedindo brechas em leis que atrasem a resolução de casos, e, também, seguindo a teoria de Montesquieu, na qual os três poderes; legislativo, judiciário e executivo devem se fiscalizarem e auxiliarem um ao outro. Ainda cabe aos advogados brasileiros evitarem o julgamento em casos na qual não há necessidade, exercendo a função de conciliador, e, resolvendo questões por meio de debates e acordos entre ambas as partes. Ademais, cabe a Organização dos Advogados Brasileiros(OAB) fiscalizar os cursos de direito, fechando cursos que se mostrem insuficientes, a fim de formar advogados melhores que só utilizem o tribunal se necessário.