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Enviada em: 20/09/2017

Necessidade de resolver um embate rapidamente? Provavelmente o poder judiciário não é o melhor caminho. São mais de 80 milhões de processos, em média, mais de 5 mil para cada juiz. Tal número evidencia que para o brasileiro é muito corriqueiro a busca de meios judiciais para solucionar conflitos ou entreveros.        Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um processo leva cerca de 4 anos e 4 meses para ter uma sentença em 1ª instância. Essa demora pode levar o interessado a passar por dificuldades tanto econômicas quanto pessoais. Em alguns casos pode levá-lo a buscar a justiça com as própias mãos, o que não é interessante para uma sociedade dita organizada.       Grandes empresas e até o própio Estado, apontam o judiciário como o único caminho, sobrecarregando-o. Ademais, virou prática comum e uma ameaça temida entre civis. Mostra-se, assim, que não devemos apela sempre ao judiciário visto que existem outros meios legais para solucionar variados tipos de questões.       Tal realidade, em outro tempos era de menor importância, pois a população era menor e não era tão comum o apelo ao processo como hoje, que está calamitoso. No futuro teremos uma maior digitalização, fato que provavelmente facilitará um pouco a vida dos juízes.       Diante do exposto, portanto, é necessário que haja uma intervenção estatal para uma maior e melhor capacitação de profissionais da área. A sociedade, por sua vez deve buscar órgãos que auxiliam ou enxugam o número de processos, como o Núcleo Acadêmico ou o Procon. Cabendo ainda ao cidadão verificar a real necessidade de uma ação judicial no fato ocorrido, sendo de bom grado um acordo prévio.