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Enviada em: 12/10/2017

Entre as maiores dificuldades do poder judiciário brasileiro estão a burocratização, a dificuldade de acesso a um defensor público e o alto grau de erudição de seus termos e mecanismos. O resultado é a morosidade comum a todo tipo de ação, agravando a espera daqueles que buscam seus direitos.  Com efeito, a maior parte das ações são pleiteadas por grandes empresas ou pelo próprio governo, sobretudo, porque, são as instituições capazes de suportar a longa jornada judiciária de suas causas. Ao povo, que representa apenas 5% dos processos apresentados, segundo o próprio ministério, cabe aceitar as regras impostas, contratar um advogado para apresentar sua reclamatória e aguardar, já que o cidadão comum sequer pode fazer isso por si.  Portanto, quem busca na justiça o apoio para solucionar questões legais depara-se com um sistema que trata igualmente um caso de saúde de um paciente que pleiteia uma medicação gratuita para uma doença grave, e uma solicitação de revisão de pagamento de seguro de um carro importado. E, embora, o objetivo primordial do ministério da justiça seja atender o povo, seus sistemas e tão pouco seus funcionários estão aptos para isso.  Afim de solucionarmos a questão, uma reforma no judiciário de faz necessária, pois ele deve estar preparado para receber o civil, preparar e encaminhar sua ação rapidamente, assim como providenciar com eficiência o seu julgamento. Essas etapas devem ter um prazo legal, acordado com a sociedade e apenas questões maiores, que não podem ser resolvidas em primeira instância devem ser encaminhadas ao superior tribunal de justiça, respeitando assim os juízes de primeira instância e validando seu veredicto. Em paralelo, a iniciativa privada deve zelar por sua conduta e comprometer-se com o que presta à sociedade, que por sua vez precisa buscar continuamente seus direitos para que quaisquer abusos cometidos sejam reduzidos e não aconteçam com outras pessoas.