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Enviada em: 19/10/2017

Assim como os demais Poderes do Estado, o Judiciário não está imune de adversidades. Um exemplo é o período da ditadura, em que ele perdeu sua liberdade de agir e garantir o cumprimento da Constituição. Apesar do cenário atual estar distante do que se vivia na ditadura, o Brasil ainda enfrenta problemas em seu sistema judicial, seja pelo tempo de atendimento, seja pela falta de igualdade legal.       Primeiramente, é possível destacar que a justiça brasileira não consegue cumprir seu papel num tempo razoável. Isso se deve ao fato de haver uma enorme quantidade de casos, por conta da ampliação do acesso da sociedade à justiça, e uma demasiada burocracia. Essa situação vai de encontro à dinâmica social atual, baseada na rapidez das relações, evidenciando um certo despreparo do Brasil em resolver questões processuais.        Além disso, não há no país uma igualdade efetiva perante a lei. Pois, historicamente, sempre existiram privilégios legais para classes mais abastadas, que permanecem até hoje. Casos como o do Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, absolvido no caso de atropelamento de um ciclista, bem como dos diversos políticos citados em esquemas de corrupção que não estão presos, mostram que a posição social de alguns influencia em decisões judiciais e que a igualdade presente na Constituição é apenas uma expectativa.        Portanto, fica claro que o Poder Judiciário brasileiro é ineficiente e necessita de mudanças. Para reverter esse quadro, é preciso que Estado invista na ampliação sistema de processos eletrônico, a fim de diminuir a lentidão e a burocracia que envolvem os processos atuais. Ademais, que ocorra uma revisão nas leis brasileiras, com intuito de deixá-las mais claras, com menos brechas à diferentes interpretações e sem o favorecimento de alguns. Desso modo, será possível alcançar plena igualdade e efetividade, fazendo a população passe a acreditar realmente na justiça do Brasil.