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Enviada em: 20/10/2017

Para Martin Luther King, a injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar. Nesse prisma, é notório observar que o Poder Judiciário no Brasil passa por muitas dificuldades, tanto por conta da morosidade, que acaba trazendo sensação de impunidade, quanto pela falta de servidores e filtro de procedimentos judiciais por estes, que acabam contribuindo para a ameça em todo o país.     Desse modo, embora exista uma certa demora para que a decisão tramite em julgado, porque segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), 540 ações tramitam desde a década de 1990 e 35, desde os anos de 1980, os brasileiros ainda têm acreditados na força da justiça. É indubitável que três fatores colaboram para essa delonga: a falta de habilidades de outros órgão em solucionar conflitos, pela falta de capacitação dos servidores; o excesso de busca da justiça, quando as partes não entram em um acordo; e o fator de serem três instâncias recursais, sendo que, nos dias de hoje, banalizou-se o uso do STF, que a princípio teria apenas a competência de julgar as violações à Constituição Federal.     Segundo dados recentes, o Brasil conta com aproximadamente 80 milhões de processos, sendo 5 mil para cada magistrado (16 mil juízes). Sem contar que são poucos servidores, como técnicos e analistas, adiando cada dia mais as decisões. Essa insuficiência de servidores ocorre em todos os tribunais, tendo o povo brasileiro ter de esperar mais tempo para o julgamento processuais.        Diante dos fatos, o Estado deve fazer uma Reforma do Poder Judiciário, onde capacite e aumente o número de servidores, que seja usado a tecnologia para ter respostas mais rápidas como videoconferência, por exemplo. A mídia deve fazer campanhas sistemáticas incentivando conciliação. E integrantes dos tribunais devem fazer palestras, não só onde hajam estudantes de direito como em escolas públicas, câmaras de vereadores e locais onde tenha pessoas com menos instrução, para que procurem soluções alternativas para suas lides.