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Enviada em: 09/04/2018

Como defendido pelo filósofo Aristóteles, a justiça é a base de toda sociedade. Em virtude disso, no Brasil, é inegável que esse conceito passou ser uma utopia, tendo em vista a atual conjuntura político-social brasileira. Atualmente no país, essa configuração representa barreiras que dificultam a atuação do Poder Judiciário e que, portanto, devem ser combatidas.     Em primeiro plano, cabe ressaltar que a história brasileira é repleta de fraudes que até hoje perduram na sociedade. Em desacordo com as ideias do contratualista Johm Locke, essa atual conjuntura fere o "contrato-social", visto que o Poder Judiciário não cumpre de forma eficiente seu papel de julgamento de forma igualitária. Isso se deve principalmente a corrupção presente nesse processo,o qual é responsável por atender os desejos de uma minoria que detém grande poder aquisitivo, em detrimento da maioria populacional.     Como resultado desse atual cenário, o Poder Judiciário acaba sendo o precursor da insatisfação social. Baseado principalmente na sensação de injustiça, oriunda dos julgamentos corrompidos, pela maioria populacional, esse problema intensifica-se. Em adição a isso, a morosidade impregnada nos processos judiciais contribuem com desordem política-social que o país vive atualmente, a qual está enraizada na história do país e que dificulta ainda mais a atuação eficiente do Poder Judiciário.     Diante disso, é evidente que o Poder Judiciário enfrenta dificuldades que devem ser combatidas. Dessa forma, a fim de diminuir as fraudes presentes no atual cenário político, é imprescindível que o governo crie órgãos fiscalizadores judiciais. Através disso, será possível uma melhor administração dos processos, com o objetivo de evitar, sobretudo, a falta de ética e corrupção presentes no ato do julgamento, garantindo, assim, a equidade dos processos judiciais para todo e qualquer cidadão. Além disso, é de suma importância que o Estado, por meio de parcerias pública-privada, busque promover a melhoria da infraestrutura judicial, visando, com isso, reduzir a atual morosidade e ineficiência dos processos judicias. Somente a partir dessas medidas será possível adequar e minimizar as dificuldades enfrentadas pelo Poder Judiciário, efetivando, assim, o ideal defendido por Aristóteles, fazendo com que a justiça deixe de ser uma utopia no Brasil.