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Enviada em: 06/08/2019

A legislação brasileira trouxe diversos avanços no que diz respeito à tentativa de minimizar o grave problema da exclusão. Pode-se citar, por exemplo, o Bolsa Família, o reconhecimento do casamento homossexual e a cirurgia de mudança de sexo fornecida gratuitamente pelo SUS(Sistema Único de Saúde). Entretanto, essas medidas ainda não são suficientes para barrar essa situação, que ocorre em diversas áreas da sociedade e trazem um enorme impacto para a saúde do brasileiro.  Apesar dos avanços conquistados ao longo das décadas, a situação vivida por diversas minorias ainda é extremamente alarmante. De acordo com o IBGE(Instituto Nacional de Geografia e Estatística) um trabalhador negro recebe em torno de 40% menos em relação a um trabalhador branco, o que além de gerar um sentimento de insatisfação, mostra que essa pessoa, por consequência, terá um padrão de vida pior, tendo que trabalhar mais, se alimentar menos o que acaba por contribuir em muito para o aumento de casos de doenças como ansiedade, depressão, ataques cardíacos e crises do pânico de acordo com a OMS(Organização Mundial de Saúde), o que é simplesmente inaceitável e que poderia ter sido totalmente evitado.   Além disso, a situação se estende para fora dos problemas econômicos. A discriminação sexual e por gênero são formas de exclusão que impactam diretamente a saúde do brasileiro. Mesmo com os direitos iguais em lei, ainda, lamentavelmente é bastante comum ações de discriminação sexual e por gêneros em diversos casos, que vão desde "brincadeiras" com tom de deboche, como é o caso da expressão "mulherzinha" até agressões físicas e sexuais cometidas a essas minorias, como são os fatos que ocorrem diariamente no Brasil, em que transsexuais e mulheres são mortas pelos seus companheiros por motivos extremamente torpes e injustificáveis.  Por isso, faz-se necessário tomar medidas urgentes para reverter esse problema. Em primeiro lugar, deve-se criar um centro de apoio para todas as minorias por meio do Congresso Nacional, para que possam em casos extremos terem algum lugar para viver por um certo período, para tirá-las da ruas e evitar que tenham mais problemas. Deve-se também, através de parceria do Governo Federal e estadual a criação de um programa nas escolas chamado "Brasil sem Preconceito" em que psicólogos e pedagogos possam apresentar palestras interativas para mostrar que todos somos iguais, assim contribui-se para uma melhora de ambiente para todos.