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Enviada em: 10/08/2019

Na história da saúde brasileira, Constituição Federal de 1988, assegura o direito à saúde sem distinção. Por outro lado, há uma deficiência nesse contexto, apresentando impactantes situações de discriminação. Nesse sentido, faz jus, apresentar discussão à respeito da desigualdade social de migrantes e suas consequências e a falta de acessibilidade médica dos sujeitos de minorias sexuais.    Em primeiro plano, o desenvolvimento de doenças mentais, tem se apresentado nas minorias étnicas, devido aos preconceitos e estresse vivido pelos migrantes de um país para outro. Dentro desse contexto, a revista "Saúde",  demonstrou que crianças educadas fora do seu país de nacionalidade, enfrentam barreiras sociais e consequentemente apresentam certo isolamento com dificuldade de integração, intensificando negativamente sua saúde mental.      Outrossim, a minoria sexual sofre obstáculos ao acessarem o SUS - Sistema Único de Saúde - Nesse sentido é importante ressaltar, que médicos não estão preparados para atender com dignidade essa população. Nessa perspectiva, o grupo "LGBT" - lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - sofrem situações negativas, por exemplo, às relacionadas aos tratamentos medicamentosos e a diminuição da distribuição de preservativos. Evidencia-se, então, segundo a Revista Brasileira de Educação Médica, que durante a graduação na faculdade de medicina, estudantes não são qualificados e sensibilizados para melhorar o atendimento nessas situações. Ademais, mesmo que o Ministério da Saúde tenha apresentado uma plataforma digital sobre a Política Nacional de Saúde LGBT, a maioria dos profissionais não tiveram acesso.        Portanto, as formas de segregação, traz consequência na saúde do Brasil. Cabe, às Secretárias de Saúde e as universidades de medicina, planejarem palestras sobre as doenças sexuais, a prevenção, e a relação do dia a dia com as doenças mentais, por meio de cursos de capacitação online e presencial, obrigatórios. Para que, todos tenham respeito.