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Enviada em: 11/08/2019

A Alemanha nazista, em 1942, passou a adotar a política de solucionamento final, marcando o holocausto da Segunda Guerra Mundial. Nesse sentido,  esse método adotado por Hitler baseava-se no extermínio das minorias - como judeus, homossexuais e ciganos - pela câmara de gás. Analogamente a realidade do sistema de saúde brasileiro, as minorias continuam convivendo com o preconceito, que tem como consequência não só a falha na prestação de serviço, como também a descredibilidade dos órgãos de saúde.       Em primeiro plano, é de fundamental importância reconhecer que, embora mascarado, o preconceito ainda está fortemente presente na população brasileira. Isto é, diariamente, discursos homofóbicos se difundem como ideias conservadoras, o que acaba camuflando esse grave problema no território verde e amarelo. Desse modo, quando essa realidade é negligenciada, afetará diferentes organizações sociais, entre elas, o sistema de saúde. Por conseguinte, uma vez que o profissional da saúde possui traços preconceituosos que não são trabalhados e tratados, o mal atendimento e a falta de ética profissional serão, infelizmente, uma realidade.        Todavia, uma vez que os principais prejudicados não encontram apoio depois de uma experiência ruim, marcada pelo preconceito dentro dos hospitais e postos de saúde, tendem a não retornar a esses lugares, perpetuando essa situação. Dessa forma, o profissional que deveria estar preparado para suavizar a dor de quem o procura, acaba agravando-a com sua falta de profissionalismo. Nesse sentido, o sistema de saúde é prejudicado, bem com, vincula ao órgão a incapacidade de acolher os indivíduos, deixando-os desamparados.        Portando, diante dos impasses vividos pelas minorias no Brasil - marcados pela falta de ética profissional e preconceito, é imperativo que as secretarias de saúde disponibilizem acompanhamento psicológico e ouvidoria aos pacientes e profissionais, para construção de trabalhadores éticos e pacientes satisfeitos.