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Enviada em: 12/08/2019

A Conjuração Baiana (1798), foi uma revolta social de caráter popular, na qual a população lutavam contra o abandono da região pelas autoridades. Entretanto, quando se observa a questão das diversas formas de exclusão e seus impactos sobre a saúde dos brasileiros, é verificado que ao longo dos anos não ocorreu muitas mudanças significativas em relação a prestação de serviços para a população carente e a problemática persiste no país. Nesse contexto, percebe-se um grave problema de contornos específicos o qual ocorre devido ao conservadorismo e a falta de preparo.           Primeiramente, convém analisarmos as consequências da apartamento de determinados grupos da sociedade ao longo do tempo. Segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, a sociedade possui padrões que são impostos, naturalizados e, posteriormente, reproduzidos pelos indivíduos. Nesse sentido, a exclusão das pessoas marginalizadas, tais como pessoas LGBT, deficientes e negros, constituindo-se uma barreira de isolamento, devido a ideias errôneas construídas e propagadas até nos dias atuais, na qual acarreta na dificuldade de ao acesso ao tratamento de saúde dessas pessoas, uma vez que esses grupos não encontram o amparo necessário.         Outrossim, evidencia-se a ausência de profissionais devidamente capacitados. Consoante, o filósofo Rousseau, diz que o homem é produto do meio em que vive. Nessa perspectiva, em uma sociedade carente em prestação de serviços básicos de saúde para a minoria da população, corrobora para a propagação de doenças entre os grupos excluídos, já que estes indivíduos não possuem um tratamento adequado e respeitoso perante a suas necessidades. Logo, uma mudança nesse cenário é imprescindível para ultrapassar as barreiras que regem essa problemática.        Mediante o exposto, fica claro que medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde por meio de repasses de verbas feita pelas autoridades, para que possam construírem centros de acolhimento especializados em atendimentos em pessoas marginalizadas e também na capacitação dos profissionais das saúdes, a fim de que eles sejam capazes de atender as pessoas de forma igualitária e respeitosa, com finalidade de que as pessoas excluídas possam se tratar e interromper a propagação de doenças. Assim, a problemática será atenuada, e lutas como a da Conjuração Baiana não será mais necessária.