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Enviada em: 26/08/2019

Promulgada em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, bem estar e segurança. Todavia, o tratamento desigual presente nas unidades de saúde do país impossibilita que minorias étnicas, sociais e sexuais desfrutem, na íntegra, desse direito universal. Diante disso, urge a necessidade de reavaliar a negligência dessa postura por parte de profissionais da área médica para que uma sociedade mais justa e integrada seja alcançada.       Sabe-se que a educação é fator fundamental no desenvolvimento de qualquer Nação. Hodiernamente, estando entre as maiores economias do mundo, é racional acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino público eficiente. Conquanto, a realidade não é bem essa e o resultado disso pode ser facilmente observado ao se analisar a maior incidência de determinadas patologias em parcelas minoritárias da população, que muitas vezes não podem contar com um atendimento de qualidade.       Faz-se mister salientar, ainda, que o medo da rejeição diminui a procura por ajuda de pacientes já acometidos por enfermidades. Segundo Albert Einstein, físico alemão, a tecnologia já ultrapassou os ideais de humanidade. Diante de tal contexto, é simples compreender o porquê da alta taxa de mortalidade em portadores do vírus da AIDS mesmo com a existência de tratamentos eficientes na manutenção da qualidade de vida de soro-positivos.       Infere-se, portanto, que ainda há diversos entraves para solução dessa inercial problemática. Cabe ao Ministério da Educação reformular o ensino de base, atualmente de essência tecnicista, visando formar cidadãos melhor orientados acerca da importância do diálogo e do respeito mútuo. Ademais, é função do Ministério da Saúde coibir a presença de funcionários  preconceituosos em seus quadros, aplicando sanções àqueles que persistirem. Destarte, espera-se promover maior acesso daqueles que se sentem marginalizados a tratamentos de saúde mais dignos e igualitários.