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Enviada em: 26/08/2019

De acordo com uma pesquisa feita pela Universirty College London, a exclusão no sistema de saúde atual é uma realidade que afeta diversas pessoas. No estudo, vários aspectos como idade, sexo e sexualidade são levadas em consideração quando o vazio da inclusão é pensado. Com isso, percebe-se que a problemática ocorre devido ao preconceito enraizado na sociedade e a falta de investimento em uma organização mais igualitária que atenda a todos.        Em primeiro lugar, constata-se que um dos grandes desafios ao tratar de saúde pública é a discriminação em diversos fatores. Um dos casos mais comuns é o indivíduo que encaixa-se entre lésbico, gay, bissexual e transgênero (LGBT) , e necessita de exames específicos, mas o sistema nacional não consegue atender com eficácia a demanda. Uma observação feita pela revista Abril, mostra que entre jovens e adultos LGBT, há uma maior propensão ao uso de drogas e álcool, o que efetiva a problemática.       Posteriormente, com o investimento insuficiente, há uma maior desigualdade e, portanto, um atendimento que não engloba toda a população. O preconceito, a dificuldade de interação e os danos psicológicos causados por problemas sociopolíticos contribuem para um estresse exacerbado. Nisso, de acordo com um estudo feito por uma universidade em Londres, a população africana que vive no Reino Unido tem 4 vezes mais chance de manifestar doenças psicóticas que necessitam de cuidados médicos. Contudo, os desafios da inclusão refletem-se no Nordeste brasileiro, onde os nordestinos possuem obstáculos maiores na saúde nacional, de acordo com o Blog Pepsic.        Portanto, é mister que o Estado tome providências que amenizem o quadro atual. Para englobar completamente a sociedade com o atendimento adequado, urge que o Ministério da Saúde invista, por meio de verbas governamentais, em hospitais, clínicas, postos para que haja uma maior cobertura da população com tratamentos adequados, de qualidade e que melhore o índice de saúde no país sem exclusão.