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Enviada em: 29/08/2019

A Organização Mundial da saúde (OMS) define que saúde é o pleno bem-estar físico, mental e social. nesse sentido, a plena saúde só é possível pelo equilíbrio nesses três fatores. No entanto, no Brasil hodierno, as diversas formas de exclusão causam impactos negativos e desequilibram o bem-estar da população. Essa conjuntura está arraigada na sociedade pelo descaso governamental com o serviço público de saúde aliado ao preconceito da sociedade contra grupos minoritários. Desse modo, medidas  são urgentes para reverter os impactos da exclusão sobre o cidadão brasileiro.        Em primeira análise, convém destacar que a Constituição Federal afirma que a saúde é direito de todos dever do Estado. Portanto, é obrigação dessa instituição promover o acesso de todos a esse direito. Entretanto, o poder público negligencia esse dever uma vez que, no inicio do ano de 2019, o Governo Federal anunciou o contingenciamento de 599 milhões de reais em verbas para a saúde pública. Tal fato, registrado no Diário Oficial da União e propagado pelas diversas mídias, auxilia na restrição do acesso a saúde pela população mais pobre que depende dos serviços públicos. Assim sendo, essa parcela da sociedade tem sua garantia de saúde negada e é excluída pelo Estado.         Ademais, também é válido salientar que o preconceito como forma de exclusão também acarreta prejuízos para a estabilidade do bem-estar. Nessa perspectiva, o sociólogo Emile Durkheim afirma em seu livro O suicídio que quando o indivíduo não se sente pertencente a sociedade, ver no suicídio uma fuga desse contexto de afastamento da sociedade. Nesse contexto, dados do Ministério da saúde a taxa de suicídios entre jovens negros é 45% maior do que em jovens brancos. Dentre as causas desse alarmante numero está o racismo sofrido ao longo da vida e que causa diversos trastornos como o bullying na fase escolar. Com isso, verifica-se que a presença do preconceito acarreta problemas no estabelecimento da saúde mental do cidadão.         Desarte, são necessárias medidas para a mitigar o problema. Cabe ao governo cumprir o o dever descrito na Constituição e garantir o acesso a saúde para todos. Isso será feito por meio da destinação de verbas advindas de impostos para a abertura de novas unidades básicas de saúdes nas áreas mais carentes a fim de garantir atendimento multiprofissional para essa população. Dessa forma o dispositivo legal será respeitado. Além disso é necessário combater os efeitos da exclusão advinda do preconceito. Para isso o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da educação deve promover palestras e atividades lúdicas nas escolas a respeito dessa temática nas escolas para que a consciência das crianças e jovens seja formada a respeito dos impactos da exclusão na saúde. Assim, o equilibrio fisico, social e mental será de fato estabelecido.